um breve comentário
O Projeto Cinema Falado desta quinta-feira, dia 8 de julho, traz um polêmico filme de ficção científica. Trata-se do Minority Report – A Nova Lei, lançado em 2002, com direção de Steven Spielberg, tendo Tom Cruise à frente do elenco. O filme é baseado na história de Philip K. Dick, o mesmo de Blade Runner – O Caçador de Andróides e O Vingador do Futuro, e se passa no ano de 2054, onde há um sistema que permite que crimes sejam previstos com precisão, o que fez com que a taxa de assassinatos caísse a zero.
O mediador convidado é Benjamin Franklin, doutorando no programa de Engenharia e Gestão de Conhecimento (EGC) da Universidade Federal de Santa Catarina. Especialista em psicanálise, Benjamin atualmente pesquisa a cultura digital e sua relação com as formas contemporâneas de subjetivação.
http://knol.google.com/k/belfra/cinema-falado-minority-report/vqg65yc009sf/9#
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Mymarx manifest.
In two decades we will have only one global stock exchange, trading continuously assets of all companies in the world. But not only companies. Contemporary society transforms each of its features in data that are largely scattered in a nonsense, virtual and global machine. The body, the nature or knowledge, all get converted into data that can be transformed into value indexes and possibly, be traded like any other financial asset. This is our fundamentalism.
“If the climate was a bank, it would have been saved already”
Hugo Chavez
The challenge is to radicalize the universality of our fundamentalism and allow everyone to have access to the enhancements of the financial assets logic. Companies could become public (IPOs) and raise funds to develop their projects - but ideas and personal and community ventures do not have this form of empowerment.
People and communities should also be leveraged for a global market information flow, enabling the creation of ideas that can make sense only locally. But the question is: why the mechanisms of empowerment of the capital are so restricted? The challenge is to tackle the Western motto: technique and virtualization - their religiosity. But radicalized them and challenge them, taking advantage of the great storytelling collapse, and the advent of a world without meaning to do the impossible.
Based on these assumptions, the project mymarx has the following objectives:
* To provide retail investors with a free automated tool that helps them make decisions to purchase and sale of financial assets in the short term.
* Create a platform to access iconometric indexes in real time, so that new knowledge-based assets could become public and thus assist in decision-making and empowerment of the actors involved.
* Create a system based on artificial intelligence, which will operate in the financial market in an autonomous way - money machine, generating wealth for the small and large investors, improving the quality of their decisions on the financial market.
Let us take, therefore, the Apocalypse and the ability to accept that there is no reality outside of what we work, even without knowing it, for there to be materially. The misery of the world serves to our pleasure. Servants of the code, unite!
“If the climate was a bank, it would have been saved already”
Hugo Chavez
The challenge is to radicalize the universality of our fundamentalism and allow everyone to have access to the enhancements of the financial assets logic. Companies could become public (IPOs) and raise funds to develop their projects - but ideas and personal and community ventures do not have this form of empowerment.
People and communities should also be leveraged for a global market information flow, enabling the creation of ideas that can make sense only locally. But the question is: why the mechanisms of empowerment of the capital are so restricted? The challenge is to tackle the Western motto: technique and virtualization - their religiosity. But radicalized them and challenge them, taking advantage of the great storytelling collapse, and the advent of a world without meaning to do the impossible.
Based on these assumptions, the project mymarx has the following objectives:
* To provide retail investors with a free automated tool that helps them make decisions to purchase and sale of financial assets in the short term.
* Create a platform to access iconometric indexes in real time, so that new knowledge-based assets could become public and thus assist in decision-making and empowerment of the actors involved.
* Create a system based on artificial intelligence, which will operate in the financial market in an autonomous way - money machine, generating wealth for the small and large investors, improving the quality of their decisions on the financial market.
Let us take, therefore, the Apocalypse and the ability to accept that there is no reality outside of what we work, even without knowing it, for there to be materially. The misery of the world serves to our pleasure. Servants of the code, unite!
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Mymarx manifesto.
Em duas décadas teremos uma só bolsa de valores planetária, negociando incessantemente ativos de todas as empresas do mundo. Mas não somente empresas. A sociedade contemporânea transforma cada um de seus traços em dados que se espalham em míriades na máquina, nonsense, virtual e global. Seja o corpo, a natureza ou o conhecimento; tudo é convertido em dados que podem ser transformados em índices de valor e, possivelmente, serem negociados como qualquer outro ativo financeiro. Este é o nosso fundamentalismo.
O desafio é radicalizar a universalidade de nosso fundamentalismo e permitir que todos possam ter acesso a potencialização da lógica dos ativos financeiros. Empresas podem se tornar públicas (IPOs) - e assim captar recursos para realizar seus projetos; mas ideias e empreendimentos pessoais e comunitários ainda não tem essa forma de empoderamento.
As pessoas e as comunidades também deveriam ser potencializadas por um mercado global de fluxo informacional, permitindo a realização de idéias que podem ter sentido apenas local. A pergunta que se impõe é a seguinte: por que os mecanismos de empoderamento do capital são tão restritos? O desafio não está em combater a técnica e a virtualização que é o mote do ocidente - sua religiosidade; mas radicaliza-las e desafiá-las, aproveitando a queda das grandes narrativas, e da eclosão de um mundo sem sentido, para realizar o impossível.
A partir destas premissas, o projeto mymarx tem os seguintes objetivos:
Aproveitemos, pois, o Apocalipse e a possibilidade de aceitarmos que não existe realidade fora daquilo que trabalhamos, mesmo sem o saber, para que exista materialmente. A miséria do mundo serve ao nosso prazer. Servos do código, uni-vos!
O desafio é radicalizar a universalidade de nosso fundamentalismo e permitir que todos possam ter acesso a potencialização da lógica dos ativos financeiros. Empresas podem se tornar públicas (IPOs) - e assim captar recursos para realizar seus projetos; mas ideias e empreendimentos pessoais e comunitários ainda não tem essa forma de empoderamento.
As pessoas e as comunidades também deveriam ser potencializadas por um mercado global de fluxo informacional, permitindo a realização de idéias que podem ter sentido apenas local. A pergunta que se impõe é a seguinte: por que os mecanismos de empoderamento do capital são tão restritos? O desafio não está em combater a técnica e a virtualização que é o mote do ocidente - sua religiosidade; mas radicaliza-las e desafiá-las, aproveitando a queda das grandes narrativas, e da eclosão de um mundo sem sentido, para realizar o impossível.
A partir destas premissas, o projeto mymarx tem os seguintes objetivos:
- Prover os pequenos investidores com uma ferramenta gratuita automatizada que os ajude a tomar decisões de compra e venda de ativos financeiros em curto prazo.
- Criar uma plataforma de geração de índices iconométricos em tempo real, para que novos ativos baseados em conhecimento tornem-se públicos e possam, desta forma, ajudar na tomada de decisões e no empoderamento dos atores envolvidos.
- Criar um sistema, baseado em inteligência artificial, que irá operar no mercado financeiro de forma autônoma - money machine; gerando riqueza para os pequenos e grandes investidores, melhorando a qualidade de suas decisões no mercado financeiro.
Aproveitemos, pois, o Apocalipse e a possibilidade de aceitarmos que não existe realidade fora daquilo que trabalhamos, mesmo sem o saber, para que exista materialmente. A miséria do mundo serve ao nosso prazer. Servos do código, uni-vos!
sábado, 7 de novembro de 2009
Mudando o mestrado de lugar
Geocities se foi ... (R.I.P)
Mudei o repositório de minha dissertação de mestrado para
http://wap.precog.com.br/cas/
[]s
belfra
Mudei o repositório de minha dissertação de mestrado para
http://wap.precog.com.br/cas/
[]s
belfra
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
to bit or not to bit
This work illustrates part of an undergoing PhD thesis of the Post-Graduate Program in Knowledge Engineering and Management (EGC) at Federal University of Santa Catarina in Brazil. Why digital revolution is a current tendency is the leading question of this work. More than a discussion about a merely technological revolution, the author wants to assess the strength that is supporting this tendency and opens a debate about changes in the production of subjection process in contemporary. The approach is made by contrasting Deleuze and Baudrillard’s concepts with the Subject theory proposed by Lacan, which relates the notion of subject and the concept of jouissance. Here, the amazing reversibility of the digital (even transforming in extraneous those significations forms, that fostered civilization in the last centuries) promote more consistent ways of denegation of the "lack of being", constitutive element of the modern subject.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
To bit or not to bit
Este vídeo é um resumo discursivo da tese de doutorado que está em curso no programa de engenharia e gestão do conhecimento (EGC-UFSC, Brasil) que se ocupa em tentar entender por que a revolução digital é uma tendência. A ideia principal é que a força que suporta este movimento é uma mudança nos processos de produção subjetiva na contemporaneidade e não uma revolução tecnológica propriamente dita. Procuramos argumentar esta posição contrastando conceitos desenvolvidos por Deleuze e Baudrillard com a teoria do sujeito proposta por Lacan, que relaciona a formação do sujeito com o conceito de gozo, onde a incrível reversibilidade do digital, mesmo que torne irrelevante as formas de significação que moldaram a civilização nos últimos séculos, encontra formas mais consistentes de encontrar prazer no sofrimento.
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